The rockage passed when u got an headache

sábado, dezembro 16, 2006

De agri-doce a salgado

A vida alheia, especialmente a de personagens conhecidas, raramente é motivo de pensamento e comentário da minha parte, uma vez que tal é já feito pela restante população nacional e arredores...
[sim, antes que surjam represálias, eu não englobo aqui as pessoas com quem vivo diariamente, até porque não são conhecidas! ;p]

No entanto, e muito contra vontade, visto estar dentro da actualidade, algo tenho a dizer sobre o mais recente lançamento editorial...

"Eu, Carolina"

Pois.. são tantas as perguntas retóricas inside my córtex sobre este assunto todo, que parece mais um thriller cujo assassino nunca é revelado, que me consedi o direito de as partilhar..


"Como surgiu a ideia de escrever este inesperado livro?"

"Um objectivo pessoal?"
Ah e tal, depois de me acusarem de ser uma "menina do demo", o que insurge como uma má fama, porque não aproveitar para "limpar" a própria imagem, acusando uma pessoa que já não me paga a pensão? Além disso, um livro destes, numa altura destas, é calculado rendimento elevado, antes sequer de ser escrito..

"Será que foi uma mera ideia impulsiva?"
A autora acordou um dia e, tropeçando na ponta do tapete, esbarrou numa moldura com a fotografia da principal figura retratada no seu livro e, como caiu no chão e se partiu, questionou-se se não seria um sinal divino para tomar uma atitude?

"Uma questão de vingança?"

A senhora, constatando o facto de que o processo "Apito Dourado" se está a resolver à velocidade cósmica do ar, também por falta de provas concretas e testemunhos reais, viu na elaboração do livro uma oportunidade de encavar Sir Jorge Nuno?

Hipóteses não prováveis:

"Foi um gesto cívico de Não à corrupção?"
Carolina, cuja personagem nada tem a ver com santidade, teria, um certo dia pensado e constatado a importância dos seus relatos para se resolver um dos grandes casos de suspeita de corrupção, sabendo que, para isso, teria que contar também que contratou, ela própria, capangas para agredir um funcionário da Câmara? Quem se enterraria para culpabilizar outrém? Ou foi com o objectivo de se redimir? Será que a PJ não andaria igualmente atrás dela, e não foi feito um acordo secreto? O que estará por trás disto?

"Foi aconselhada pelos filhos, como Carolina disse?"
Que filho diria para fazer isso, quando se sabe que, se realmente as coisas se passaram como diz, as probabilidades de aparecer com uma nódoa negra à casa, ou nem aparecer, porque ficou junto à valeta, são elevadas? E esta senhora não tem vergonha na cara de fazer tudo o que lhe mandam, desde contratar agressores, até escrever um livro??

Hipótese que é melhor nem ser provável:

"Não terá sido o livro uma estratégia do Boss do FCP?"
Ora, este livro, para além de o acusar árduamente, é uma manobra de diversão, até porque a senhora também deve ir acabar enjaulada com tanta acusação e papel igualmente corrupto no seio de toda a história.. Mas de qualquer forma, o rendimento é também algo concreto.



Afinal e realmente os contornos de toda a história são desconhecidos e abafados, e dificilmente se descobrirá todo o enredo da história porque , infelizmente, na justiça portuguesa, o que ganha é o mais forte e o mais rico, mas isso são outras fábulas...


Sem dúvida que Maria José Morgado, se chegar inteira ao fim do processo, será uma das pessoas mais competentes para travar a corrupção no desporto e em Portugal. Se não estiver também encafuada no meio do algodão... [Não é uma insinuação, é uma desconfiança..]



Correio da manhã, presente dia:
"- Se o Pinto da Costa se demitir nos tempos mais próximos, será um grande mistério.
- Outro mistério?
- Sim, não se saberá se está a fugir de Carolina, de Maria José Morgado, ou do Chelsea de Mourinho."

6 Comments:

  • At sábado, dezembro 16, 2006 11:02:00 da tarde, Blogger Gervasio said…

    Tiveste quase tão bem como eu!

    A única diferença é que a não-complexidade do teu texto permite uma fácil assimilação por parte dos teus leitores menos favorecidos intelectualmente. ;)

     
  • At domingo, dezembro 17, 2006 12:12:00 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Sempre ouvi dizer que todos os acusados são inocentes até prova contrária... hum, esta constatação geral que por aí circula nem sempre tem o meu voto, mas serve para dizer que nesta história temos dois acusados que no meio de gestos que parecem já não ter ilibação possível, procuram a prova da sua inocência (mais que não seja pela tentativa de limpar a sua imagem).

    Confesso que já li o livro. De início pensei seriamente em não o fazer, primeiro porque isto se tornou uma febre nacional em que até a sra dum dos bairros do Prior Velho rouba o lugar ao velhote no autocarro só pa ir sentada no banco a ler o livro que tinha saído há nem meia dúzia de dias (o que é ridiculo); segundo porque sabia que estava a contribuir para o bolso de alguém no que poderia não passar duma tentativa de marketing muito, muito lucrativa. Mas a curiosidade acabou por falar mais alto e não me arrependo de o ter lido.

    Se de facto cada palavra ali escrita for verdade, esta mulher merece, sem dúvida, respeito. E refiro-me não ao facto de ter tido coragem (ou estupidez) para denunciar, mas sim à análise integral que fez da sua vida e dos passos que deu, desde os primeiros anos.

    O problema é que cenas destas não são só insignificâncias ligadas ao mundo do futebol. Cenas como esta são o retrato duma sociedade perdida.

    No meio de tantas mentiras, de tantas manipulações, de leis desrespeitadas e de sistemas corrompidos, a única ideia mais acertada que consigo tirar disto tudo é, que de facto, estamos entregues aos "tubarões" e quando valores mais altos se levantam (tenham ou não tenham moral) vai tudo à frente (tudo e todos) e quem vence, é sempre o mais poderoso.

    É triste que após muitos e muitos anos de aclamada civilização, o mais forte continue a sobrepôr-se e a tirar partido do mais justo.

     
  • At segunda-feira, dezembro 18, 2006 10:51:00 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    disse à aotora k ia comentar todos os post (agr k já percebi a ciencia de deixar um comment) mas isto é mto ah frente p mim..
    Cm é k alguem assume publicamente ter sido o mandante de um espancamento e pensa k a policia ñ vai bater ah porta?? :SSS a sra carolina deve kerer ir passar uns dias à esquadra.. (deve ser a unica maneira de fugir do sr jorge nuno e ficar alive até à passagem de ano) lolololololol
    Ñ dá.. é mto ah frente

     
  • At segunda-feira, dezembro 18, 2006 3:18:00 da tarde, Blogger kÓkÓ_xEkÉtIz said…

    olha gervásio, não é a subestimares os meus leitores k xegas lá...
    N, a ciência dos meus posts n é a prokura infrutífera de lógika, n peciso dixo! N m importo d explikar objectivamente o k kero dizer pk o raciocinio k kero inkutir é realmente o k é pensado e n tentar perceber o k foi pensado..

    Até pk kaso n saibas, no conceito de linguagem e comunicação, está a clareza de expressão...

    Kem n arranja texto, inventa entrelinhas...tou a perceber-t!!..


    Kako, pegando no comment da Fmui... mto a frente,sim!!
    Mas sem dúvida k a tua tentativa mereceu esforço, lol

     
  • At segunda-feira, dezembro 18, 2006 11:08:00 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    ubrigadinha ah autora pela força...
    ehehehehe :D

     
  • At segunda-feira, dezembro 18, 2006 11:23:00 da tarde, Blogger Gervasio said…

    Até pk kaso n saibas, no conceito de linguagem e comunicação, está a clareza de expressão...

    xtá bm, vou tntr n m xkecer dixo pah prx. =P



    Passando agora a assuntos sérios, o comentário da fmui está muito bom, no entanto gostaria de dizer duas coisas:

    Sempre ouvi dizer que todos os acusados são inocentes até prova contrária... hum, esta constatação geral que por aí circula nem sempre tem o meu voto,

    Isto não é só uma constatação geral, é um dos principios da nossa Justiça, assim como o facto do ónus da prova estar do lado da acusação e não do acusado.

    Nem sempre tem o teu voto? ai ai...=P A Justiça, para o ser, implica igualdade de circunstâncias para todos! É por isso que o que estão a fazer ao Saddam é bastante triste, para nós "tão aclamada civilização".

    O problema deste livro é que a autora não tem crédito nenhum [embora não duvide de certas passagens] e não o fez por "amor à justiça" como nos faz crer.

    Sinceramente não há explicação para passagens como as que foram lidas no Gato Fedorento!![por mais cómicas que fossem!] Se aquilo não foi escrito maldosamente então tenho que repensar alguns dos meu padrões do que é "bom" e "mau".

    [Fantástico foi ela ter pedido o estatuto de "arrependida" e tal não existir para a situação dela! Ah Ah]



    [kókó, ao menos o nível do teu blog lá se vai mantendo, com comentários tão bons! é o que te safa!]

     

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