The rockage passed when u got an headache

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Uma aventura por definir: Brasil

É claro que 5 semaninhas é muito tempo de preparação... muito tempo de excitação e muito tempo de trabalho académico. Mas porquê negar a loucura que se avizinha?! Porque não prepararmo-nos psicologicamente para a viagem?...

É um grupo de poucos mas bons, os 8 magníficos, é constituído por mim, pela Fmui, o F, a Su, a Nicoleta, o Dédé, a Esgroviada e a Caravela.

Sempre ouvi dizer que quem não vai não faz falta e a verdade é que estou bastante contente com o grupinho calmo e divertido que se juntou.

Eu sei que ainda não são as nossas fotos, para acho que arregalar o olhinho não faz mal e, por isso.... meus amigos, aqui vamos nós...

O terror da viagem... [ quem é que leva o xanax? ]

Comecemos a viagem aos pontos que visitaremos:

PORTO SEGURO

Hotel Porto Seguro Praia

Vilarejo de Arraial D'Ajuda





Nada aliciante... vejamos Itacaré..


Hotel Cana Brava Resort

Cachoeira de Tijuípe

É nestas praias que poderemos ter a primeira aula de surf
[ Para mim seria de longe a primeira... ]



Morro de São Paulo...

Hotel Patachocas Eco Resort






Está visto que nos espera uma grande chatice... e muito não é revelado por agora!!

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

(DES) Orientação

Eis por fim, após três longas semanas em que "valores mais altos se levantaram" que regresso à revista on-line da minha vida. E é no calor do momento que vivi, vivo e viverei até Novembro [ provavelmente... ] que me reporto a um assunto sério...

Este documento não está protegido contra os corruptos que roubam pensamentos e expressões alheias. Desta forma, quando utilizarem o que quer se seja, depois de pedirem autorização à autora, esta é a referência deste documento específico:

Xekétiz, Kókó (2008). (DES) Orientação. The rockage passed when u got an headache [on-line]. Disponível:
http://therockage.blogspot.com/2008/02/des-orientao.html. Consulta em: 14/02/08.


Relativamente ao episódio que vos quero revelar..

Tudo se passou no dia 15 de Novembro. Depois de tanta insistência por parte da minha progenitora e do rebento que nasceu à minha frente e que tropeça na sombra, lá me convenceram a aderir a uma prova de orientação pedestre numa equipa com a Fmui.

Experiente em provas de orientação amadoras dos múltiplos antecedentes radicais, fiquei indignada quando nos inscreveram em OPT2, ou seja, fraquinhos com a mania que percebem, quando as duas manientas iam em OPT3, que significa alguma experienciazinha.. Bom, ao menos não nos inscreveram em OPT1 que devia ser para as crianças... [ Vá, não foi assim tão mau.. ].

Assim, preparadas para a imundice característica de corrida em lama com água para a prova competitiva que se instalava, aquele pedaço de plástico magnetizado para se introduzir no código da baliza, bússola de colecção, de banho em prata e com vários "nortes" e algo instável e telemóveis, não fossemos chegar tão cedo que tivessemos que combinar um lugar de reunião, lá seguíamos para a partida.

O resto das equipas, Cunhadito e Miguelito, mamy e papi do Cunhadito também iam em OPT3. Isto significa que todos iam num circuito mais longo, com mais balizas [ aqueles prismas triangulares pintado em triângulos brancos e cor de laranja ] e com hora de inicio diferente.

A Menina Rita, mestre das artes de orientação em veículos de duas rodas a motor humano [ parecido à rodinha pós ratos, mas adaptado, estão a ver? ] avisou-me que depois de me entregarem o mapa que tinha que seguir as fitas de sinalização a vermelho e branco e que passaria numa baliza não marcada antes de iniciar a prova, apesar de contar para o tempo.

Primeiras a partir, do grupo reunido, chegámos a uma rapariga que nos entregou um mapa e nos deu instruções frágeis, muito frágeis. Disse ela para olharmos apenas para um lado da folha que diria respeito à OPT2, que posteriormente, quando terminassemos aquele lado que nos seria entregue outro mapa para completarmos.

Resumindo, não percebi nada... Belo começo, portanto!

Ainda apreensiva com a situação de pura incompetência, a vontade era só a de começar a correr. Alinhei o mape com a bússola [ mais ou menos... ], olhei para o mapa e o caminho era para a esquerda.

Começamos a correr até que parámos porque havia alguma coisa que não estava certa. O mapa podia adaptar-se a vários caminhos.. pensávamos, andávamos, pensávamos, andávamos..

Alguma coisa se passava. Encontrámos o Cunhadito a dirigir-se para o inicio da partida e dissemos-lhe que o mapa era subjectivo, porque, não sei porquê, mas o mapa é sempre a primeira coisa a culpar. Sim, a segunda era a Fmui.

Nós corremos e andámos vários quilómetros num diâmetro de cerca de 500 metros. É que só podia ser ali!!

Chegámos a um ponto que saímos desse diâmetro e entrámos numa vila, contornámos viaturas, descemos estradas e passámos em vários cafés. Ali não havia de ser de certeza! Voltámos tudo para trás pela estrada principal, assim perto de três quilómetros.

Já estava a ficar bastante fusriosa com aquela situação e telefonei à Menina Rita a dizer que estávamos perdidas e que iamos voltar para trás, enquanto elas estavam em prova.

A Fmui lá conseguiu finalmente explicar aquilo que andava a ruminar desde há uma hora atrás e disse que se calhar devíamos ter ido em frente no inicio porque não tínhamos passado na baliza não sinalizada. Magnífico!

Realmente vimos um senhor a retirar fitas de sinalização e encontrámos uma baliza sem código. 1 hora e 30 minutos depois. Telefono novamente à Menina Rita a avisar que estavamos a começar a prova.

Foi giro não ter que andar às cotoveladas com ninguém porque já toda a gente tinha terminado a prova. Mas vimos um senhor a fazer jogging, muito interessante!

Ainda assim foi difícil, porque o espirito já era pouco ou nenhum e tudo gerava falta de paciência e desorientações.

Fizemos 12/14 balizas em cerca de 5 minutos e subimos e descemos o monte de arbustos muitas vezes para encontrar as restantes. Se calhar já tinham recolhido as balizas....

Nos entretantos a Menina Rita telefona a dizer que tinham chegado à meta e, como o telefonema já tinha ocorrido há uns 30 minutos achámos que era chato ficarem lá à espera o dia inteiro pela conclusão de uma missão MESMO impossível.

A andar, com cara de parvas e vergonha total voltámos ao ponto inicial, sem irmos à meta para não se perceber a nossa triste figura.

O problema é que tínhamos que ir informar da conclusão da prova para não sermos noticia nos jornais no dia seguinte a dar conta do desaparecimento de duas raparigas na mata.

O Cunhadito, amoroso, informou os rapazes que tínhamos terminado e que nos faltava receber uma garrafa de água e um caixotinho de Muesli.

A cara de pasmo e gozo foi lindo e quando começaram a analisar o que tinha sido feito e o que faltava fazer, que era o outro lado da folha que a incompetente tinha dito que era referente à OPT3, foram momentos de muita emoção e que ficaram próximos da minha passagem a coloração verde.

Fiquei com o orgulho desorientado.

Mas como tudo na vida, é assim que se aprende.

[ Tive e tenho que repetir isto tudo muitas vezes para conseguir digerir o que se passou, escrever isto publicamente e dormir todos os dias bem ;) ]