The rockage passed when u got an headache

segunda-feira, junho 25, 2007

O Fim do Princípio III - Big Sister

O Casório (23/06/07)

Chegado o grande dia... é hoje, é hoje, é hoje...
O longo dia que se avizinhava iniciou com uma relaxante ida ao cabeleireiro/esteticista... Mas não foi neste dia, foi na véspera... Aliás, se realmente fossem considerados todas as componentes, stresses, compras e atrofios matrimoniais, penso que este dia começou em meados de Março/Abril...

Nem imaginam a quantidade exorbitante de protocolos e regulamentos necessários ao que se pretendia ser um casamento simples..

Mas pronto, depois da manicure, vou repetir, manicure, da véspera, e todas as ânsias que caracterizam o pré-dia, o dia em si até iniciou de forma mais ou menos normal.

Acordada às 7 e meia da matina para comparecer no cabeleireiro às 8h num sábado atormentado pela fúria citadina e após uma noite curta por causa da festa pimba para angariação de fundos no centro social a 15 metros da minha cama, lá fui eu..

O beauty space foi praticamente alugado para a minha família: era eu, a noiva, a mãe e a avó! Depois da lavagem do couro cabeludo e pilosidades suprajacentes, seguiu-se a make up facial e o penteado doloroso.

Entre confusões florais e telefonemas sucessivos, às 11h estávamos em casa porque o casal chato das fotografias já estava a espera.

Pelingrafias e mais e mais foram registadas à medida que as pessoas iam invadindo a minha residência.

É nesta altura que confesso ter sido agarrada pela minha couve [ o meu belo vestido... ] para tirar fotografias egocêntricas com poses fotogénicas...

Mas pronto, depois de uns rolitos gastos lá nos deixaram fechar a porta e seguir para os carros que, devido aos vestidos de nobreza mal, cabíamos nos habitáculos.
Lá foi a famelga e afins em filinha pela IC19 até ao quintal com relva e comida que nos esperava..

Eu bem tentei passar despercebida [ Claro...! Dentro de um vestido que se vê a léguas de cor beringela e com ar espampanantemente atraente ;p hihi] e de certo modo até consegui.. Disfarcei-me tão bem que as pessoas que me conhecem desde pequena não me conheceram!! É triste, mas já estava tão habituada que ficava calada ao lado deles até perguntarem por mim, era então que abria a boca para saldar a minha presença, do tipo tsharamm!

Depois das primeiras emoções do "ponto de encontro", eis que chega o momento...

Ao som DA música da "Cidade dos Anjos", aquela que enche de energia um normal indivíduo para correr uma maratona e cantar karaoke, entra a minha irmã com o saiote levantado pela faz-tudo [ Moi..] para aquele que seria o casamento mais curto e estranho que já presenciei..

Estava então uma senhora atrás do balcão com os seus 1,40 metros a ler uma folhita meio dactilografada cujo título era "Resumo". Depois de ler apenas três vezes a morada de cada um [ Moram juntos, o que perfaz seis vezes que simpaticamente repetiu o endereço postal... ] e dos respectivos padrinhos, realizou uma reflexão sentimentalista de louvor ao matrimónio.... chato para quem lutava com os saltos dos sapatos contra a areia movediça escondida sob a relva molhada e que cronometricamente fazia a contagem decrescente para provar os ovitos de codorniz.

Seguiu-se então o re-meeting entre o trinchar do chourição e linguiça, os tais ovos, folhados acompanhado de caipiras e moscatel, enquanto os noivos sofriam focos de luz sucessivos debaixo de uma qualquer palmeira, na companhia de todos os convidados, que se dispunham numa fila de contentamento.

Foi precisamente nesta altura que, numa conversa em que o J. me contou a ideia de colorir o carro dos noivos com balões e papel higiénico, me lembrei de sugerir a preparação de algo especial na casa dos mesmos. Com o acordo estabelecido entre nós, iniciou-se uma verdadeira missão impossível e nem com tantas músicas lamechas durante o casamento me esquecia do tan tantan tan tan do filme.

Objectivos e Passos da Missão:
  1. Falar com os restantes amigos deles para um consenso de ideias;
  2. Descobrir que carro tinham levado e saber onde estava a chave;
  3. Pedir a chave a quem a tivesse e saber onde estava o carro;
  4. Pedir a chave do meu carro ao meu pai, porque era onde estava a chave de casa deles;
  5. Ir ao carro buscar a chave da casa;
  6. Devolver a chave do carro;
  7. Dar a chave de casa ao J. e companhia para irem a casa deles;
  8. Tinham que ir comprar cerejas, pétalas de rosa e champanhe antes de irem;
  9. Em casa deles, fazer a cama à espanhola e deixar bilhete com o que tinham no frigorífico à espera deles;
  10. Entretanto tinha que parecer que permaneciam na festa;
  11. Tinham que voltar e entregar-me a chave;
  12. Voltar a pedir a chave do carro;
  13. Colocar a chave de casa onde estava, dentro do carro;
  14. Voltar a devolver a chave do carro.

Tudo delineado e entretanto já estávamos sentados para o almoço. Na mesa mais centrada da sala, Serra da Estrela, lá estava eu, o F., a Ana Speed e respectivo T., o Joni, J, Ladeira, Hello e respectivo T. e a Ana. Quem é a Ana??! Ahah piadinha dos conhecidos que só faltava incorporarem um megafone e perguntar tipo óh Ana?!

Os pintados de fresco ficaram na mesa presidencial escondidos pelos candelabros de velinha à frente, e perturbados algumas vezes para partilharem beijos no meio do bacalhau e bifinhos. Até os pais dos noivos sofreram nesta onda..

O almoço perdurou e o baile foi aberto. Não vou classificar a performance dos recém-casados por possíveis represálias mas deve ser referido o esforço de ambos.

O momento passou e começou a dança de bailarico pimba, calçados ou descalços, ao gostinho de quase todos. Ele foi comboio, música dos 60, 70 e qualquer coisa anos..

Por volta das 21 horas com os convidados já suaditos e com algum álcool fermentado, foi servido o buffet... hum...mham mham!! Era um verdadeiro oásis calórico desde as carnes, marisco, queijo de todas as formas e petiscos ao rancho de doces, bolos e companhia..

De volta ao baile que na realidade apenas intervalou, a gincana não parava e os risos permaneciam intactos ao assistir a novos passos, velhas tendências e momentos únicos.

Já longo ia o dia, esgotadas as energias e abdómenes pendentes de tanto alimento e bebida que, foi a hora ideal para rematar com o bolo de três pisos com enfeites de frutos vermelhos. Mui vunito! Enfim, o momento do beijinho, lágrima e do morfes outra vez!!

Até ao dia seguinte foi só bombar na pista de dança com ralos escoadores que eram reais minas para os tacões altos e ao som de kizomba, Buraca Som Sistema, que foi o êxito, e pimbas internacionais.

Foi preciso sermos escorraçados do local pela ausência de música, para o empacotamento e divisão dos restos alimentícios, tipo coisa de pobre ;p mas ainda vai dar para sentir o sabor do casamento durante alguns dias..

É de referir a cara de espanto e ameaçadora do noivo ao ver o carro pomposo com balonitos e enfeites da Renova. A noiva já mal abria os olhos a esta hora... mas penso que teve alguma piada!..

Só queria ver a expressão bi-facial ao chegar a casa... eheh lindo!!



Felicidades para os 2 e até ao primeiro aniversário! :)

quarta-feira, junho 20, 2007

O Fim do Princípio II - Big Sister

A Despedida de Solteira (16.06.2007)

A tradição manda que se realize uma cerimónia em que haja diversão, bebida e ordinarices e esta despedida de solteiro/a não foi, certamente, diferente... Quer dizer, mais ou menos..

Tudo começou com um jogo de paintball entre familiares e amigos...

Aquele jogo com metralhadoras de bolas de 1cm de diâmetro de várias cores que, mesmo a uma distância de 30 metros, resulta num hematoma circular de cor vermelha e roxa com o contorno a branco.

É uma brincadeira para crianças em que é estritamente essencial uma máscara claustrofóbica, protecção até ao pescoço, luvas para as criaturas menos masoquistas e protecção tipo colete è prova de tinta.

À parte do atentado à anatomia é ainda uma actividade de risco cardíaco, respiratório e emocional visto ser uma grave fonte de stress e ainda pode ter influência no sistema intestinal e urinário. [ Mete mesmo medo... eu tenho um trauma, tá?].

Está inteiramente relacionado com a ocasião até porque, num dado jogo, o objectivo era eles, os noivos, bombardiarem-se um ao outro porque eram imortais, isto é, quando eram atingidos regressavam ao que era suposto ser uma base e voltavam à vida...massacrados!

Deve referir-se a importância e qualidade deste jogo para a criação de adornos e maquilhagem aos noivos, principalmente à lady que vai de vestido com os vulcões coloridos nas costas.

Salienta-se ainda a bravura e inconsciência da Fmui num jogo que, ao aperceber-se de que no carregador da G3 semi-automática que empunhava apenas rolava uma bolita, numa luta quase mano-a-mano porque ainda tinha na equipa o F. que esperniava pelo chão entre os bidons, aniquilou o inimigo representado apenas pelo noivo, através duma longa corrida até ao indivíduo e do comando verbal "rende-te", nem foi necessário gastar a bolita! [ Ofereceram-me dinheirito para fazer esta publicidade. Todos os patrocínios são bem-vindos.. ].

Enfim, foram momentos engraçados no meio da chuva, lama, muitas cores e cansaço..

Mas o dia não tinha acabado, aliás, estava longe disso.

Depois de um banhinho eis que chega a hora do jantar de meninas e separado do dos meninos ...

O suspense desvaneceu-se quando, depois da queda mega hilariante da M. no chão humidificado em cima de uma daquelas linhas longitudinais contínuas inofensivas que separam a estrada do passeio a descer no Príncipe Real, nos deparámos com um restaurante de nome "A Sevilhana" [ Isto hoje parece que há borlas na publicidade... ].

Foi um jantar no mínimo diferente.. Desde as bebedeiras com brindes aos tiranos e terroristas mais famosos e técnicas de judo, às danças embriagadas de morrer a rir, houve de tudo, até a prenda: uma camisa de dormir com pétalas de baunilha que concediam à mini vestimenta um odor fétido e enjoativo... tadito do noivo..!

Sendo um restaurante preparado para tais festivais, após a dança de Sevilhanas ao vivo, as noivas que estavam a fazer a sua despedida de solteira naquele sítio, penso que 6, tiveram direito a uma escandalosa figura ordinária de fingir que dançavam enquanto tentavam alcançar uma garrafa com areia inside com a ajuda apenas dos joelhos. Nenhuma conseguiu e teve que ser o gay nigger espanhol [Que estranho...] a mostrar como fazer.. foi a loucura!

A animação manteve-se do inicio ao fim do jantar e tudo foi conseguido pelas convidadas. Desde a "maluca" da Tia-Prima, a Tatoo, a Ana Speed, a Arquitecta, a Martelada, a S. Esfomeada, a Ana Casada, a M. das Entradas, às Manas Madaleno, tudo resultou em perfeição.

Depois de toda a maluqueira que se passou e que não pode ser retratado por possíveis represálias ;p tudo foi extremamente divertido e memorável. Hum... Menina Rita, memorável?! A única para quem a noite devia ter sido memorável, deve ser a pessoa que menos daquela noite possui na memória.. ou foi a Ana Speed?... Acho que deve estar parecido..

A noite terminou numa esquina do Bairro Alto com os meninos, tudo a morrer e com a minha irmã atolada de rosas e com uma coroa com luzes vermelhas intermitentes, enfiada na cabecinha esguia, dos célebres vendedores indianos. Para não falar de uma má disposição e soneira de origem alcoólica ;)

Espero que tenhas gostado maninha!

terça-feira, junho 19, 2007

O Fim do Princípio I - Big Sister

A Consciencialização

Ele há coisas...

Lembram-se daquela personagem irritante... A menina Rita?!..
Pois é... Vai-se casar!

Era uma vez duas crianças com 20 e 21 anos [ ou coisa parecida.. ] a tirar um curso para serem engenhocas.. Certo dia ela deixou cair um livrinho de programação [ ups, foi a cadeira que ela chumbou!... hihih ] e ele todo sorridente apanhou o livrinho, pediu-lhe o número de telemóvel, começaram a falar, namoraram e agora vão casar.. Socorro!! Como é possível?

[ A autora dignou-se a alterar um pouquinho a narração porque uma história em que a média é/era de 2,5 discussões por dia, apostas monetárias por assuntos impensáveis e agressões físicas, incluindo aos familiares da noiva, não incentivava os leitores a pensar sequer no casamento como um acto consciente e com consequências lindas e duradouras... ].

Bom, mas passando à frente do inicio do incio, eis que surge o fim do incio após o quê? 6 anitos?! O que é isso na vida de uma pessoa com 25 anos? Pouco mais que 1/4 de vida!!! Enfim..


Eles vão casar, eles vão casar, eles vão casar,eles vão casar, eles vão casar, eles vão casar, eles vão casar, eles vão casar, eles vão casar, eles vão casar, eles vão casar, eles vão casar, eles vão casar, eles vão casar, eles vão casar...

segunda-feira, junho 04, 2007

Plágio - Indução ou dedução?

[ Parece justificar-se aquela triste expressão de que quem é vivo sempre aparece... isto para quem não tem relatórios de estágio para fazer, estudos de caso, exames, frequências e all company... ]

Regresso então do mundo dos mortos, os tais cuja contribuição comunitária não passa de meros serviços obrigatórios e não remunerados que induzem a dúvida, o calo cerebral e desastres alimentares..

Assim, convergente à ideia transmitida, o tempo que a mim e aos meus assombra, é reduzido, pouco frutífero a nível social mas demais, supostamente, produtivo numa era sub-profissional.

Resultado de tais pressões que urgem com os prazos por cumprir, são as consequências que se dirigem para a desistência, pressa contra-relógio e a plágio obrigado..

Pois é, perguntam-se do porquê do plágio.. errado, mas fácil.. fácil, mas canado...

A etiologia deste blog reside na irremediável situação criada pela minha porquinha. Fmoinc, sob a tempestade diária que nos assola, cometeu o erro inconsequente de copiar uma pequena [ pronto...grande! não quero que me acusem de ser mentirosa :p ] parte do trabalho da colega C [ hum... C quê? ].

Pode parecer estúpido mas vamos pensar no que poderá ter pensado a cachopa para fazer tal coisa...

A sobrecarga exercida sobre os neurónios sobreviventes levam a raciocínios dedutivos do tipo: se o plágio é um acto que se utiliza quando a agulha espreita a nalga e este kaso é sem dúvida um desses então, o sentido é todo para aplicar o processo e seria um crime não entregar o trabalho com as técnicas que temos hoje em dia. É, eu penso que ela deduziu isto mesmo...

Ou então, numa perspectiva indutiva, por parte do resto das pessoas agora [como é obvio..], é do tipo: se este caso deu num barraco de desconfiança, auto-martirização e coisas melodramáticas que tais, numa situação semelhante, o mesmo poderá acontecer e em vez de uma nalga picada, temos pares de nalgas - o plagiador criminoso e o plagiado cúmplice. Afinal de contas, ela foi induzida a fazer esta barbaridade por falta de compreensão, comunicação e blá blá dos professores e, por acaso, também alguma falta de tempo... humpf, pormenores!..

Podem questionar-se se não havia forma de camuflar o plágio... pois claro que sim mas, isso demora tempo e é preciso concentração que não existe há...deixa lá ver... 8 meses atrás...?! Tadita, foi um bloqueio!! [ Que mande a primeira piada aquele que nunca copiou!! hum hum... bem me parecia.. e agora os que nunca foram apanhados... pshiiiu, calaté! ]


Penso que o importante a retirar é sem dúvida a questão da base de raciocínio...


A indução leva-nos ao erro e a dedução ao arrependimento


Faz sentido ou não?



P.S. - Meninos, treinem, treinem muito, porque para atingir a classe é peciso chegarem ao ponto em que acreditam mesmo que foram vocês a escrever...


Um agradecimento especialíssimo à Ft. S por me ter obrigado a "refletir" sobre estes raciocínios só durante 3,5 horas, numa pergunta de 10 valores..



( Em memória à imagem da porkita, pelo seu esforço e dedicação ;p bjmúhh )