O Fim do Princípio III - Big Sister
Chegado o grande dia... é hoje, é hoje, é hoje...
Mas pronto, depois da manicure, vou repetir, manicure, da véspera, e todas as ânsias que caracterizam o pré-dia, o dia em si até iniciou de forma mais ou menos normal.
Seguiu-se então o re-meeting entre o trinchar do chourição e linguiça, os tais ovos, folhados acompanhado de caipiras e moscatel, enquanto os noivos sofriam focos de luz sucessivos debaixo de uma qualquer palmeira, na companhia de todos os convidados, que se dispunham numa fila de contentamento.
- Falar com os restantes amigos deles para um consenso de ideias;
- Descobrir que carro tinham levado e saber onde estava a chave;
- Pedir a chave a quem a tivesse e saber onde estava o carro;
- Pedir a chave do meu carro ao meu pai, porque era onde estava a chave de casa deles;
- Ir ao carro buscar a chave da casa;
- Devolver a chave do carro;
- Dar a chave de casa ao J. e companhia para irem a casa deles;
- Tinham que ir comprar cerejas, pétalas de rosa e champanhe antes de irem;
- Em casa deles, fazer a cama à espanhola e deixar bilhete com o que tinham no frigorífico à espera deles;
- Entretanto tinha que parecer que permaneciam na festa;
- Tinham que voltar e entregar-me a chave;
- Voltar a pedir a chave do carro;
- Colocar a chave de casa onde estava, dentro do carro;
- Voltar a devolver a chave do carro.
Tudo delineado e entretanto já estávamos sentados para o almoço. Na mesa mais centrada da sala, Serra da Estrela, lá estava eu, o F., a Ana Speed e respectivo T., o Joni, J, Ladeira, Hello e respectivo T. e a Ana. Quem é a Ana??! Ahah piadinha dos conhecidos que só faltava incorporarem um megafone e perguntar tipo óh Ana?!
Os pintados de fresco ficaram na mesa presidencial escondidos pelos candelabros de velinha à frente, e perturbados algumas vezes para partilharem beijos no meio do bacalhau e bifinhos. Até os pais dos noivos sofreram nesta onda..
O almoço perdurou e o baile foi aberto. Não vou classificar a performance dos recém-casados por possíveis represálias mas deve ser referido o esforço de ambos.
O momento passou e começou a dança de bailarico pimba, calçados ou descalços, ao gostinho de quase todos. Ele foi comboio, música dos 60, 70 e qualquer coisa anos..
Por volta das 21 horas com os convidados já suaditos e com algum álcool fermentado, foi servido o buffet... hum...mham mham!! Era um verdadeiro oásis calórico desde as carnes, marisco, queijo de todas as formas e petiscos ao rancho de doces, bolos e companhia..
De volta ao baile que na realidade apenas intervalou, a gincana não parava e os risos permaneciam intactos ao assistir a novos passos, velhas tendências e momentos únicos.
Já longo ia o dia, esgotadas as energias e abdómenes pendentes de tanto alimento e bebida que, foi a hora ideal para rematar com o bolo de três pisos com enfeites de frutos vermelhos. Mui vunito! Enfim, o momento do beijinho, lágrima e do morfes outra vez!!
Até ao dia seguinte foi só bombar na pista de dança com ralos escoadores que eram reais minas para os tacões altos e ao som de kizomba, Buraca Som Sistema, que foi o êxito, e pimbas internacionais.
Foi preciso sermos escorraçados do local pela ausência de música, para o empacotamento e divisão dos restos alimentícios, tipo coisa de pobre ;p mas ainda vai dar para sentir o sabor do casamento durante alguns dias..
É de referir a cara de espanto e ameaçadora do noivo ao ver o carro pomposo com balonitos e enfeites da Renova. A noiva já mal abria os olhos a esta hora... mas penso que teve alguma piada!..
Só queria ver a expressão bi-facial ao chegar a casa... eheh lindo!!
Felicidades para os 2 e até ao primeiro aniversário! :)